Enquanto a Lua eclipsa

Sonho real feito pele, corpo e fogo ao mesmo tempo
Tormento feito delicia, sina aberta dum futuro desejado
Espera que lateja por si mesma no encontro de dois lábios que se unem
Num beijo magico e profundo intenso e levitado
Abraço desejado desde o inicio do sentimento
Braços fortes que me tomam no serpentear do vento
Que me levantam na premuna do desejo
Que me moldam numa só amalgama donde as mãos impingem calor
Qual luva de seda mergulhas teu rosto em meus cabelos pretos
Cheiro a humidade que ascende odorosa excitando
Apertar de quadris que se abrem deleitosos desejosos de sentir
O rasgar da seiva que escorre frenética sem concluir o instante
Doce agua salgada que penetra expurgando os desejos
Murmúrio que sussurra incremento por mais
Olhar silencioso fechado de volúpia, lábios que percorrem cada espaço de meu corpo ardente
Sentindo o másculo de teu corpo, debulhando-me libidinosamente
Estimulo que se aviva no doce toque de minhas mãos
amando-me com luxúria enquanto a lua eclipsa.