atear de fogo que só o luar encene
Na magia dum horizonte avistado
Dos desejos de um sentir exposto
Descobrindo-nos na magia acorrentados
num abraço que se faz perpetuo
Urgência por te possuir como o vento que inspiro e exalo
Sentir teu corpo coagindo no meu serpenteado
Possuída, encrespada, absorvida por seu querer silenciado
Dedos rastejantes que circundam, ascendem y alastram em minhas costas
Doce língua qual serpente se orienta ao oásis vivo fonte de mel e prazer
Nesse teu ronronar que me envolve atando o fogo do sangue que como voragem
Altera meu palpitar. Sentado num segundo frente a frente nossas pernas
Num abraço hostil, provocante, notadamente compassados, enredados entre lençóis
Despertamos as feras que se escondem no mais intimo de nós
Sentindo-te transgredir fronteiras, profanando espaços,
desejando-me com a intensidade duma fogueira que arde baixo o luar
Numa noite donde nossos corpos transpiram copulados no meio da praia
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